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GARATÉA

Garatéa é um lugar futurista de multidimensões que tem seis portais abertos durante a passagem de um cometa. O espectador é convidado a escolher um desses portais fazendo parte de uma das seis tribos que povoam esse lugar. Cada tribo tem um totem e cada espectador recebe um totem para entrar na tribo. Faz parte dessa experiência teatral na rua o percurso singular de cada tribo é atravessado por outros percursos singulares, criando colisões umas com outras e mostrando as relações com a própria Garatéa.
 

Garatéa é a pesquisa desenvolvida em processo colaborativo de encenação e construção dramatúrgica na intervenção teatral de espaços urbanos com atuantes a partir das obras gráficas de Will Eisner (‘Nova York – a vida na grande cidade’) e Moebius (‘InCall’). GARATÉA é uma palavra de origem tupi-guarani que significa “busca vidas” e foi descoberta no decorrer de nossa pesquisa como nomenclatura da primeira missão lunar brasileira, prevista para 2021.
 

Os pressupostos teóricos iniciais que fundamentaram essa pesquisa a partir do “Cadernos de Tipos Urbanos” de Eisner eram as noções de “processo civilizatório” e as fricções entre os conceitos “indivíduos” e “sociedade”, presente na obra de Nobert Elias. A Sociedade seria essa rede de funções que as pessoas desempenham umas em relação às outras. Essa rede de funções tem complexidades ainda maiores nas metrópoles. Tensões contidas na Metrópole, tensões dos indivíduos entre si, entre o meio social e os indivíduos e entre os indivíduos e a sociedade como um todo. Os cruzamentos entre diferentes atuantes buscando a criação percurso performático-afetivo para criatura intenta teatralizar no espaço urbano as possíveis colisões e os pontos de intercepção nessa rede de relações sociais que é a sociedade, conceito norteador da pesquisa dramatúrgica.

Atuantes: Ana Miramar, Anna Clara Carvalho, Ma Ma Horn, Pedro Nunes, Rafael Peña Turatti e Samia Oliveira.
Direção: Victor Newlands
Diretora assistente: Nina Balbi
Orientação de pesquisa: Adriana Schneider 
Dramaturgia em processo colaborativo: Nina Balbi e Victor Newlands
Contribuições dramatúrgicas: Thaíssa Klotz
Direção de arte, Direção de Animação, Cenografia e figurino: Rita Spier
e Marcio Newlands
Adereços: Marcio Newlands, Rita Spier e Rafael Peña Turatti
Direção e pesquisa musical: Miguel Mermelstein
Músicos, arranjos e criação musical: Miguel Mermelstein, Pedro Zisman
e Victor Lemos 
Preparação Corporal: Dani Saad 
Iluminação: Márcio Newlands, Nina Balbi, Rafael Peña Turatti e Victor Newlands
HQ, Desenhos, Cartaz e Imagens: Paulo Damásio  
Intervenção urbana, grafite, pixação, lambe, bomb: Tarso Gentil
Filmagens: Arthur Rivelo, Bruna Trindade, Clara Castañon, Lucas Millecco, Maíra Barillo e Pedro Freitas
Direção de Produção: Samia Oliveira
Colaboração artística: Déo Luiz, Hadi Bakkour, Júlia Carvalho, Júlio dos Santos Castro, Lucas Inácio Nascimento, Manuela Libman, Mayara Yamada, Pedro Pedruzzi, Raquel Messina Cukierman e Tomás Braune.
Realização: Companhia Volante

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